A disjunção maxilar cirurgicamente assistida, é o procedimento de escolha para a correção da deformidade transversa da maxila em pacientes cujo crescimento ósseo cessou e já ocorreu o fechamento completo da sutura palatina.
Indicações:
- Mordidas cruzadas posteriores uni ou bilaterais.
- Atresia da maxila
- Falta de espaço no arco maxilar para acomodar todos os dentes.
- Base alar do nariz estreita com déficit respiratório
O que o paciente deve saber:
– O tratamento deve ser realizado pelo ortodontista em conjunto com um cirurgião Buco-maxilo-facial.
– O planejamento ortodôntico, consiste na montagem de um aparelho expansor no palato (“céu da boca”), chamado de Hyrax.
– Este é um procedimento cirúrgico, que deve ser realizado de preferência em ambiente hospitalar, sob anestesia geral, onde as zonas de resistência da maxila são fragilizadas para permitir uma expansão da maxila.
– Durante a cirurgia, a ativação do aparelho disjuntor sera iniciada, e os incisivos centrais dos pacientes manterão uma distancia de cerca de 2 mm.
– Após a cirurgia deve-se aguardar um período de 2 a 7 dias para o paciente dar inicio a ativação do aparelho.
– Os protocolos de ativação variam de acordo com a necessidade individual de cada paciente. Durando em média um período de 15 dias após a data da cirurgia.
– A ativação é realizada até que se alcance a quantidade planejada em milímetros, ou até se observar clinicamente o descruzamento da mordida do paciente.
– Decorridos 90 dias do termino da ativação, que corresponde ao período fisiológico de neoformação óssea e instalação de calo ósseo, o Hyrax pode ser removido.
– O diastema formado entre os incisivos centrais superiores, vão ser aproximados através do aparelho ortodôntico fixo ou alinhadores, mesmo sabendo que nesse tempo pode ocorrer a migração espontânea dos incisivos centrais separados para a região da linha media maxilar.