Nos últimos 25 anos, ficou claro que a apneia do sono, uma condição que desorganiza os movimentos respiratórios, é um dos principais distúrbios do sono.
Essa síndrome é caracterizada pela obstrução parcial ou total das vias aéreas durante o sono, causando apneia ou hipopneia (entende-se por apneia a interrupção completa do fluxo de ar através do nariz ou da boca por um período de pelo menos dez segundos e, por hipopneia, uma redução de 30% a 50% desse fluxo).
O número de episódios de apneia-hipopneia por hora de sono é chamado de índice de distúrbio respiratório. Pessoas com índices maiores do que 5 já são consideradas portadoras de apneia do sono, embora pacientes com índices de até 20 sejam raramente sintomáticos
Os sintomas mais comuns são ronco, episódios visíveis de interrupção da respiração e sono excessivo durante o dia. O ronco pode ser excessivamente alto e interferir com o sono dos outros. Portadores de sintomas mais graves costumam acordar com sensação de sufocamento, refluxo esofágico, boca seca, espasmo da laringe, vontade de urinar.
A fragmentação da arquitetura do sono provoca cansaço, dificuldade de permanecer acordado durante atividades sedentárias, como conversas telefônicas ou dirigir automóvel, irritabilidade, depressão, redução da libido, impotência sexual e cefaleia pela manhã (uma das manifestações mais frequentes da síndrome).
Qualquer fenômeno que provoque estreitamento ou oclusão da passagem de ar pelas vias aéreas superiores pode causar apneia-hipopneia do sono: obesidade, crescimento das amígdalas, malformações da mandíbula ou da faringe, hipertrofia da língua (como ocorre na syndrome de Down), tumores, hipotonia dos músculos da faringe ou falta de coordenação dos músculos respiratórios.
O diagnóstico de certeza só pode ser estabelecido através de uma polissonografia, um exame que permite testar durante o sono os potenciais elétricos da atividade cerebral, dos batimentos cardíacos, os movimentos dos olhos, a atividade muscular, o esforço respiratório, a saturação de oxigênio no sangue, o movimento das pernas e outros parâmetros. Complementa-se o diagnostico com a cefalometria, que avalia as estruturas da cabeça, especialmente a base da língua e medidas maxilo mandibulares, além da Ressonância Magnética, através da qual se visualiza a região orofaringea.
Como se trata a SAOS?
Uma vez diagnosticada a apneia, é possivel fazer um tratametno clinic, que consiste em emagrecer, tomar remedies para dormer e também colocar aparelhos proteticos, que reposicionam a lingua para a frente. O tratamento mais comum é a Pressão de Ar Positiva e Contínua nasal (CPAP). A CPAP não é um medicamento nem uma cirurgia, mas permite um tratamento com eficácia imediata. Alguns pacientes não suportam usá-lo por ser incomodo.
O tratamento vai depender:
- Predominancia do tipo de apneia.
- Grau de incapacitação.
- Severidade de sintomas cardiovasculares associados ao sono.
- Outros tratamentos sao os Cirurgicos, Cirurgia Ortognática, com avanço maxilar e mandibular, combinado com mentoplastia.
Creio que tenho SAOS, o que devo fazer?
Se você tem algum dos sintomas de SAOS, procure um Cirugião buco Maxilo Facial, que lfaça o tratamento ou he encaminhe a uma clínica ou hospital de tratamento de distúrbios do sono. Do mesmo modo, se seu(sua) companheiro(a) apresenta sinais de SAOS, aconselhe-o(a) a ir ao médico.
Em uma clínica ou hospital serão realizadas os exames correspondentes para ver se o paciente tem AOS.